Ele, um boêmio blasé.
Ela, uma baladeira hormonal.
Ela, uma baladeira hormonal.
Ele era virtuoso,
carregava olheiras de amores doidos,
passados, desgastados.
não era bonito,
tinha sagacidade, elegância,
uma pose intelectual
e um sorriso apático
neutro.
um sorriso que não se sorri.
ela era refinadamente sexy,
uma mulher bela,
carregava olheiras de amores doidos,
passados, desgastados.
não era bonito,
tinha sagacidade, elegância,
uma pose intelectual
e um sorriso apático
neutro.
um sorriso que não se sorri.
ela era refinadamente sexy,
uma mulher bela,
cética e
maluca.
Não sabia desfrutar de nada,
seu corpo sinuoso pedia
Fim Breve.
ambas vontades,
só continham em noites singelas,
em cantos breus, motéis baratos
conheciam os traços
um do outro
o nó das pernas, a entrega da carne
o gemino implorável de orgasmo.
se encontravam de praxe
em mesas de bares.
ela o beijava sorrindo
com uma sede, sem afobação.
ele passava a mão envolta
a cintura dela
apertava,
a queria pra jamais almejar outra...
Só não foi amor
porque eles deixaram passar, maluca.
Não sabia desfrutar de nada,
seu corpo sinuoso pedia
Fim Breve.
ambas vontades,
só continham em noites singelas,
em cantos breus, motéis baratos
conheciam os traços
um do outro
o nó das pernas, a entrega da carne
o gemino implorável de orgasmo.
se encontravam de praxe
em mesas de bares.
ela o beijava sorrindo
com uma sede, sem afobação.
ele passava a mão envolta
a cintura dela
apertava,
a queria pra jamais almejar outra...
Só não foi amor
como as noites passavam,
em absinto, em cigarros
sem compromisso,
na voz tortuosa do momento.