poeta
tu que és o romântico das belas ninfas e santas de altar.
pobre coitado, não enganas nem aos tolos.
entre rabiscos todos sabem que gasta paginas, madrugadas, tragos com a mulher que desperta teu pecado, que afronta tua essência poética, lirica, épica.
crueldade.
abre as pernas e te trai. como tu mesmo se faz ao escrever sobre sentimentos que não são teus.
prezo, que escreva sobre a sujeira que encarde tua alma, não sobre a inexistente felicidade brandia que te acalante.
não te traia.
sexta-feira, 27 de julho de 2012
quarta-feira, 25 de julho de 2012
moi
me clama solidão
acende a chama da paixão
de não amar o que me ama
pra desejar o incerto
sabendo que o concreto
são coisas banais
coisas das quais
ninguém liga mais
só eu.
acende a chama da paixão
de não amar o que me ama
pra desejar o incerto
sabendo que o concreto
são coisas banais
coisas das quais
ninguém liga mais
só eu.
terça-feira, 24 de julho de 2012
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Banalidade de mulher
aquele rapaz que toca guitarra, nos bares que tu frequenta. que te beija vez sim vez não.
aquele surfista que tu só encontra no verão, e ele não faz nenhum esforço pra te ver durante o ano.
aquele moreno que vocês foram jantar e não te ligou no dia seguinte.
aquele tatuado que sai pra dançar contigo, mas é um tremendo galinha.
aquele nerd que te encantou, mas que sumiu no dia seguinte.
tu não precisa disso... nós mulheres não precisamos.
não precisamos acumular babacas no armário, enquanto não achamos o cara certo. mesmo que as pessoas reclamem da nossa exigência. cada uma de nós nascemos pra ser tratada como princesa, só continuar se dando o valor.
o que precisamos é comer sorvete até doer a cabeça, depois pensamos em academia. precisamos assistir filmes e colar a bunda um pouco no sofá, ao lado da família. precisamos fazer os cursos que não tínhamos tempo mas queríamos. precisamos cantar no chuveiro, fumar no corredor, e atender celular no banco.
nós precisamos tomar um uísque sozinha na banheira .
praticar a autosuficiência, não a carência.
aquele surfista que tu só encontra no verão, e ele não faz nenhum esforço pra te ver durante o ano.
aquele moreno que vocês foram jantar e não te ligou no dia seguinte.
aquele tatuado que sai pra dançar contigo, mas é um tremendo galinha.
aquele nerd que te encantou, mas que sumiu no dia seguinte.
tu não precisa disso... nós mulheres não precisamos.
não precisamos acumular babacas no armário, enquanto não achamos o cara certo. mesmo que as pessoas reclamem da nossa exigência. cada uma de nós nascemos pra ser tratada como princesa, só continuar se dando o valor.
o que precisamos é comer sorvete até doer a cabeça, depois pensamos em academia. precisamos assistir filmes e colar a bunda um pouco no sofá, ao lado da família. precisamos fazer os cursos que não tínhamos tempo mas queríamos. precisamos cantar no chuveiro, fumar no corredor, e atender celular no banco.
nós precisamos tomar um uísque sozinha na banheira .
praticar a autosuficiência, não a carência.
alguns dias.
só eu, camisola, maços de cigarros e um bom vinho. me sinto uma bela ninfa melíade mas o espelho me reflete patética. estou revisando a nossa cena de maneira distorcida em minha visão e pulsante nas veias e coração. como nos (re)conhecemos. seu olhar grudou em mim quando cheguei próximo ao piano, (e a ti). fui fitada, seduzida, domada... naquele instante. eu já sabia ali que seria tua, eternamente tua. fucei teu destino nos meus sonhos, quis crer que tu fosse meu.
mas tu parece ser orvalho na chuva, aquele que não absorve as gotas, mesmo caindo um temporal. contudo vou continuar molhando, regando, fazendo a dança da chuva, clamando Poseidon.
só eu, camisola, maços de cigarros e um bom vinho. me sinto uma bela ninfa melíade mas o espelho me reflete patética. estou revisando a nossa cena de maneira distorcida em minha visão e pulsante nas veias e coração. como nos (re)conhecemos. seu olhar grudou em mim quando cheguei próximo ao piano, (e a ti). fui fitada, seduzida, domada... naquele instante. eu já sabia ali que seria tua, eternamente tua. fucei teu destino nos meus sonhos, quis crer que tu fosse meu.
mas tu parece ser orvalho na chuva, aquele que não absorve as gotas, mesmo caindo um temporal. contudo vou continuar molhando, regando, fazendo a dança da chuva, clamando Poseidon.
Helena
essa Helena não fez nenhuma novela das nove, nem papel romântico com Zé Mayer. não apareceu em revistas de beleza, nem em propaganda de pasta de dente. ela era uma mulher problemática, dentro da gigantesca massa inexistente existe nesse pleonasmo.
ela não fez nada, não era nada e se considerava um nada. a vida com ela era nada, boa nem ruim.amada nem sofredora. pacata nem intensa. não tinha polo, e não era nem a linha do equador.
trabalhava a três anos na mesma mesa. seu diploma na empresa, não servia de nada. não subia nem descia. não tinha interesse de saber o que realmente gostava. não quis procurar saber o que preencheria o seu nada. paixão, tesão, prazer pelo que faz, saber o que quer e fazer isso com sentimento... Helena não via.
tenho dó de tantas Helenas que acordam para serem apenas uma. não unica. nascemos pra sermos únicos, e não nos contentar com o que não nos satisfaz.
ela não fez nada, não era nada e se considerava um nada. a vida com ela era nada, boa nem ruim.amada nem sofredora. pacata nem intensa. não tinha polo, e não era nem a linha do equador.
trabalhava a três anos na mesma mesa. seu diploma na empresa, não servia de nada. não subia nem descia. não tinha interesse de saber o que realmente gostava. não quis procurar saber o que preencheria o seu nada. paixão, tesão, prazer pelo que faz, saber o que quer e fazer isso com sentimento... Helena não via.
tenho dó de tantas Helenas que acordam para serem apenas uma. não unica. nascemos pra sermos únicos, e não nos contentar com o que não nos satisfaz.
sábado, 21 de julho de 2012
terça-feira, 17 de julho de 2012
fdp
renunciei o mundo, pra viver efemeridades que saiam da tua boca. e sim, nós podemos continuar sendo amigos, babaca. eu tenho raiva de ti, porque amo, amo e amo. e tu sabes que não renunciei nas escolhas quando posta uma vez na berlinda. tu ou um relacionamento seguro. ''anta arrisca, que a vida é arriscar''. tu!!! sem pensar.
é eu arrisquei. por ti, que por obsequio não corria risco nenhum. agora depois de alguns anos, é isso que sobra. uma linda amizade.
não quero mais essas viagens, esses baseados, esses encontros, esses vinhos. não quero mais sexo no carro, na praia nem no banheiro. não quero mais nossa intimidade... decreto apenas ''odeio tu, odeio tu''. mas sou simpática, ''a pessoa mais maravilhosa que tu conhecestes'' por isso sorrio falso e respondo que somos amigos, por que não? sempre fomos parceiros né! eu fui tua mulher por tantos momentos, sejam eles intensos, bons, inquietantes e silenciosos. porem a partir de agora, depois desta conversa que tivemos, me nego a deitar em qualquer cama que ostente teus lençóis. e mais, reabilitação vou fazer pra não chafurdar no teu maldito vicio.
não, tu não me magoou, jamais meu bem. é tudo vão... eu que viajo demais nos sentimentos e esqueço que as pessoas não tem espaço no dia-a-dia pro coração...
meu coração?
meu coração é ameba cuspida pelo teu gozo. por favor, puxe a descarga!
é eu arrisquei. por ti, que por obsequio não corria risco nenhum. agora depois de alguns anos, é isso que sobra. uma linda amizade.
não quero mais essas viagens, esses baseados, esses encontros, esses vinhos. não quero mais sexo no carro, na praia nem no banheiro. não quero mais nossa intimidade... decreto apenas ''odeio tu, odeio tu''. mas sou simpática, ''a pessoa mais maravilhosa que tu conhecestes'' por isso sorrio falso e respondo que somos amigos, por que não? sempre fomos parceiros né! eu fui tua mulher por tantos momentos, sejam eles intensos, bons, inquietantes e silenciosos. porem a partir de agora, depois desta conversa que tivemos, me nego a deitar em qualquer cama que ostente teus lençóis. e mais, reabilitação vou fazer pra não chafurdar no teu maldito vicio.
não, tu não me magoou, jamais meu bem. é tudo vão... eu que viajo demais nos sentimentos e esqueço que as pessoas não tem espaço no dia-a-dia pro coração...
meu coração?
meu coração é ameba cuspida pelo teu gozo. por favor, puxe a descarga!
segunda-feira, 16 de julho de 2012
quadrada
eu notei
estou fora de orbita
sai da boemia,
me encontro dentro
de livros velhos
e de uma antiga
mala vazia.
estou fora de orbita
sai da boemia,
me encontro dentro
de livros velhos
e de uma antiga
mala vazia.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
se doou ali
no ato
deu de bom grado
linhas vazias vazias
de seu coração.
ele compôs uma poesia
e ela não sabia tocar
notas, melodias
mas segurava o violão.
ela estava com a boina dele
ele com a alma dela em musica
duas almas levianas.
sentiram então
aquela sensação
bonita e vazia
de egos feridos
entregues a
intimidade
sem razão.
desvaneio...
no ato
deu de bom grado
linhas vazias vazias
de seu coração.
ele compôs uma poesia
e ela não sabia tocar
notas, melodias
mas segurava o violão.
ela estava com a boina dele
ele com a alma dela em musica
duas almas levianas.
sentiram então
aquela sensação
bonita e vazia
de egos feridos
entregues a
intimidade
sem razão.
desvaneio...
quinta-feira, 12 de julho de 2012
rezei pela tua felicidade.
rezei porque sei que é difícil pra ti.
tu não superou o termino é normal.
um lado sempre é mais frágil.
e como eu achei que fosse o meu lado o frágil.
até tu achava.
rezei para que tu conheça alguém bem bacana.
alguém diferente de mim, alguém que te faça feliz.
e alguém que seja feliz, para cobrir com mantra teu mau humor.
desculpe por não me submeter a aceitar o pouco amor que tu me ofereceu...
ali, era pouco.
já tinha descoberto o teu mais.
não seja pobre.
rezei porque sei que é difícil pra ti.
tu não superou o termino é normal.
um lado sempre é mais frágil.
e como eu achei que fosse o meu lado o frágil.
até tu achava.
rezei para que tu conheça alguém bem bacana.
alguém diferente de mim, alguém que te faça feliz.
e alguém que seja feliz, para cobrir com mantra teu mau humor.
desculpe por não me submeter a aceitar o pouco amor que tu me ofereceu...
ali, era pouco.
já tinha descoberto o teu mais.
não seja pobre.
julho
Trago no bolso
três cigarros soltos
e palavras usadas sem valor.
brincos de perolas
caem no atrito dos lábios ofegantes,
desejo que geme alto.
almas, corações e mentes
perdidos entre
lençóis, fronhas e peles
uma nudez incandescente
calor e luz.
miúdas palavras
pra poesia acontecer
de ventos em ventos
de tempo em tempo
o néctar da vida é free.
três cigarros soltos
e palavras usadas sem valor.
brincos de perolas
caem no atrito dos lábios ofegantes,
desejo que geme alto.
almas, corações e mentes
perdidos entre
lençóis, fronhas e peles
uma nudez incandescente
calor e luz.
miúdas palavras
pra poesia acontecer
de ventos em ventos
de tempo em tempo
o néctar da vida é free.
quinta-feira, 5 de julho de 2012
quarta-feira, 4 de julho de 2012
é fase querida, daqui a pouco passa...
é incontável o numero de decepções que ja sofri jurando ao pé da cruz e aos quatro ventos que morreria, que jamais esqueceria.
e sabe, a gente esquece. nao fomos feitos pra lembrar, martirizar eternamente, guardar rancor.
fomos feitos pra perdoar, superar, aprender e rir.
deixa passar que passa...
é incontável o numero de decepções que ja sofri jurando ao pé da cruz e aos quatro ventos que morreria, que jamais esqueceria.
e sabe, a gente esquece. nao fomos feitos pra lembrar, martirizar eternamente, guardar rancor.
fomos feitos pra perdoar, superar, aprender e rir.
deixa passar que passa...
terça-feira, 3 de julho de 2012
amor...
agora o Sol bate em minha janela, e traz luz. uma luz literária, divina. estou maravilhada por sentir essa paz. agradeço cada átomo da minha existência.estou viva, sensível, harmônica e agora, banhada de luz. minhas mãos que escrevem sorriem, meu figado sorri. a ostentação do meu ser sorri e gratifica.
é tu não é?
me mandando coisas boas, belas, maravilhosas, energias positivas. o sol é o mesmo, pra mim e pra ti. que maneira singela e agradável. abrigada por ser amável. tô imaginando tu, na praia. sentado em frente ao mar, com o pé cheio de areia fininha e branquinha, quase um casamento. tu estas de camisa azul quase branca né? e os botões estão abertos. o tecido voa com a brisa, esta de imenso amor que te mando daqui.
meu pequeno homem
ai, sorrio, sorrio, sorrio com minhas forças. tu me traz felicidade.
agora o Sol bate em minha janela, e traz luz. uma luz literária, divina. estou maravilhada por sentir essa paz. agradeço cada átomo da minha existência.estou viva, sensível, harmônica e agora, banhada de luz. minhas mãos que escrevem sorriem, meu figado sorri. a ostentação do meu ser sorri e gratifica.
é tu não é?
me mandando coisas boas, belas, maravilhosas, energias positivas. o sol é o mesmo, pra mim e pra ti. que maneira singela e agradável. abrigada por ser amável. tô imaginando tu, na praia. sentado em frente ao mar, com o pé cheio de areia fininha e branquinha, quase um casamento. tu estas de camisa azul quase branca né? e os botões estão abertos. o tecido voa com a brisa, esta de imenso amor que te mando daqui.
meu pequeno homem
ai, sorrio, sorrio, sorrio com minhas forças. tu me traz felicidade.
é
agora tu vem me dizer coisas belas
a culpa é tua, me fiz quimera
destroçou o meu amor,
em tom alucinado e abstrato
e como se não bastasse
quis retomar outras viagens
(as melhores)
na minha cara.
eu fui a mulher certa pra ti
eu estava pronta pra ti...
carma do seu absorto
desse teu jeito meio doido
pronta me desfiz
não quero teu amor, nem envolto por fitas de cetim.
deixe-me ir....
sou melhor assim!
Mart'nalia - Preciso me encontrar
Assinar:
Postagens (Atom)