terça-feira, 30 de julho de 2013

não entendo tu, mas repito diariamente que te amo. se tu largasse só um minuto dos seus pensamentos corrosivos e inflamados e lembrasse de mim. do quanto eu fiz e faço para te mostrar que sou eu. olha essa minha insistência cotidiana. larga o jornal e deixa o café de lado. pensa em nós, sem peso, sem dor.
enquanto tu me abraçava do lado externo do museu, eu usava o pretexto de arrumar seu cabelo mas estava apenas afofando os cachos, fazendo cafuné. tu dizia para tirarmos uma foto, pois era importante retratarmos as nossas faces felizes. não tiramos. nunca tiramos. na verdade uma só, entre amigos.
sem fotografias, tento eterniza-lo em escritas resquiciosas.
minha vida bastou por ser feliz ali, amo tu imensamente porem sofro com a ida que nunca chegou a ser vinda.
uma ida sem meu consentimento.