segunda-feira, 8 de julho de 2013

Doce bar

Procuro seu rosto entre as pessoas embriagas. levanto os pés para achar com mais facilidade. mudo de lugar enquanto penso em desistir. penso porque são quatro da matina e tu ainda não chegou.
não sei se foi a vodca que bebi. os entorpecentes que usei. os remédios que tomo sem controle. a espera. ou tudo misturado.
só sei que estou esgotada, cansada, exausta.

mas as quatro e cinco tu e uma antiga predisposição anímica resolvem chegar.

como sempre, junto com o final.
final da bebida, da musica, da festa e do desejo...