Procuro seu rosto entre as pessoas embriagas. levanto os pés para achar com mais facilidade. mudo de lugar enquanto penso em desistir. penso porque são quatro da matina e tu ainda não chegou.
não sei se foi a vodca que bebi. os entorpecentes que usei. os remédios que tomo sem controle. a espera. ou tudo misturado.
só sei que estou esgotada, cansada, exausta.
mas as quatro e cinco tu e uma antiga predisposição anímica resolvem chegar.
como sempre, junto com o final.
final da bebida, da musica, da festa e do desejo...